segunda-feira, 5 de abril de 2010

Grécia e Alemanha, Sul e Norte

Vale mesmo a pena ler a entrevista hoje publicada no Negócios com o vice-primeiro ministro da Grécia, Theodoros Panglos que esteve em Portugal na altura da revolução  como assistente de Malo Antunes.

Partilho algumas das suas afirmações:

" Devo dar-vos um conselho, a vós portugueses: não sejam neutros neste assunto. Vocês são as próximas vítimas"

"Alguns países como a Alemanha fizeram uma abordagem moral do nosso problema, o que levou a julgamentos raciais do género: "Os gregos têm problemas. Porque têm problemas? Porque não trabalham o suficiente. E porquê? Porque têm um bom clima e música e bebida, e não são sérios como nós alemães. Nós é que somos sérios, trabalhamos o suficiente e não fazemos défices". É ridículo (...)"

1 comentário:

MFerrer disse...

Essas raças de seres superiores e de iluminados já deram imensos frutos no passado. Pena que a fruta fosse amarga e podre!
Se afinal a UE vai servir para continuarem a impôr a sua superioridade e a trocar a guerra pela paz das trocas desiguais, ficamos reduzidos ao papel de montadores de automóveis que outros conceberam , financiaram e usufruem. A troca, embora caritativa, não seduz.
A ideia nortenha de que os do sul não querem trabalhar tanto se aplica na Itália, na Grécia e na Á. do Sul. A questão é que o crítico tenha a oportunidade de viver a norte...de alguém.