quinta-feira, 23 de novembro de 2017

O regresso da austeridade e as desilusões

Na Antena 1 foi dia de falar sobre a austeridade. Regressou ou nunca desapareceu?

No Observador uma análise a esta mudança de discurso, do primeiro-ministro e do Presidente da República: afinal não há dinheiro para tudo. Nunca houve mas agora parece ser mais fácil para o Governo dizê-lo. 

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

A Altice e o endividamento

Foi o tema das Contas do Dia na Antena 1: A Altice como exemplo de limites ao endividamento num dia em que a empresa voltou a  desvalorizar - vale agora menos de metade do que valia no início do mês.

Sobre o que se tem passado com a dona da PT vale a pena ler:
Altice Says It Has No Plan to Raise Cash Through Equity Sale

Altice’s humbled boss faces battle to restore investor confidence

Portugal antes e depois da crise em 5 minutos

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Sobre os professores


Na RTP na quinta-feira passada e esta manhã na Antena 1

Do passado aprendemos que cada vez que há uma crise, as carreiras dos professores são congeladas - entre 2003 e 2005 como reflexo da crise de 2003 e de 2011 a 2017 por causa desta última Grande Depressão.
O rendimento dos professores segue assim o ciclo económico.
Se não queremos andar no "congela/ descongela" é preciso enfrentar o problema. O que significa aceitar que o Estado não tem dinheiro para pagar o actual regime de carreiras - será melhor também para os professores que exista uma lei que se cumpra.
Como consequência será necessário fazer aquilo que não se quer fazer: uma reforma das carreiras aproximando-a dos outros funcionários públicos ainda que levando em conta que um professor anda muito tempo pelo país até estabilizar numa escola - o que justifica que possa ter alguma diferenciação.
O Presidente da República sem falar no assunto referiu-se ao tema numa frase que se aplica aos professores mas também a outras frentes da nossa vida económica e financeira. Eis o que disse retirado do Público:
“A crise deixou marcas profundas, é uma ilusão achar que é possível voltar ao ponto em que nos encontrávamos antes da crise – isso não há!”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa. E não há só uma ilusão, mas duas, acrescentou: “A segunda ilusão é achar que se pode olhar para os tempos pós-crise da mesma forma que se olhava antes [para os problemas], como se não tivesse havido crise. A crise deixou traços profundos e temos de olhar para eles”.
(...)
“A sociedade tem de ter a coragem de assumir os seus problemas. Mas há muito a tendência portuguesa para o ‘mais ou menos’, o ‘assim-assim’, ou a tendência de ‘ganhar um tempinho’. É quando alguém pensa: ‘Bem, consegui ganhar um tempinho. Com sorte isto não dá errado’”.

Para quem queira ver as diferenças entre a carreira dos professores e a dos restantes funcionários públicos (excluindo as áreas de segurança e defesa) pode ler Prova dos 9: Trabalhadores do Estado levam mesmo 120 anos a chegar ao topo da carreira?

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Fogos, Galiza e Portugal



Na Galiza, como se pode ver nesta reportagem da RTP, estão a proteger os terrenos, as águas e as populações dos efeitos dos incêndios.
Em Portugal estamos a fazer um excelente trabalho na recuperação das casas, para já, e com uma enorme pressão do Presidente da República. Mas nada sabemos do resto.
Sabemos que:
Depois do fogo, as árvores queimadas. “Há outra tragédia à espera de acontecer” 
(...) Manuela Furtado sente-se a jogar a roleta russa com a sua vida quando percorre o IP3. “Está tudo ardido de ambos os lados e, em algumas zonas, as árvores são enormes e estão penduradas em penhascos”, pendendo sobre uma estrada já de si sinuosa e que todos os dias é utilizada por milhares de carros. Não é uma previsão. (...)

Vai nascer uma empresa pública para gerir as florestas