Bob Geldof a convite do BES e Expresso afirmou: "Angola é dirigida por criminosos".
O grupo Espírito Santo, com importantes e pesados negócios em Angola, ficou numa situação muito desconfortável e emitiu um comunicado a demarcar-se dessas declarações.
Cada um cumpriu o seu papel. Se Bob Geldof, organizador do Live 8 , teria forçosamente de se referir a Angola, um dos países com piores classificações a nível internacional nos indicadores de qualidade da democracia - como corrupção.
Obviamente que o BES teve de se demarcar. Os negócios falam mais alto.
É um conflito clássico que enfrentamos também, por exemplo, com a China.
Como se resolve este conflito? Como se concilia a defesa dos direitos humanos, da democracia, da redistribuição da riqueza com as relações de negócios? (Não vale dizer que não se fazem os negócios - esta seria uma solução pior que a que existe).
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