Após três dias de alta tensão em pânico geral, parece ter regressado alguma calma aos mercados com a decisão dos bancos centrais de injectar - BCE, Reserva Federal e bancos centrais do Japão, Canadá e Suíça - 180 mil milhões de dólares.
As taxas de juro de curto prazo estão a descer depois dos níveis altos de ontem nos Estados Unidos. Os bancos já podem ir às linhas de cedência dos bancos centrais, ficando menos sujeitos a confiarem uns nos outros - a pouca confiança que têm reflectiu-se bem nos últimos dois dias com o disparo da Libor do dólar.
Mas os investidores continuam a fugir para os activos seguros.
Depósitos, títulos do Estado e ouro ... afinal os inteligentes regressam aos produtos dos reformados e dos analfabetos financeiros. Grandes lições que esta crise nos está a dar.
2 comentários:
Estes produtos bancários de ficção científica sempre me pareceram banha da cobra. Só que com as manias do pensamento único, ninguém ousava ter uma actitude crítica e de clara regeição. Quanto à intervenção política, foi o que se viu. Se calhar ainda vamos ver alguns "Momentos Chavéz" em plena Europa. A ideia de percursos lineares pode não corresponder às realidades que estão a surgir.
Enquanto não criarem um regulador financeiro a nivél internacional isto irá sempre ocorrer...as agências finaceiras fazem o que querem e muito dinheiro se ganha com as disparidades estratégicas entre a Reserva Federal e o BCE.
De qualquer forma uma coisa é certa..iremos entrar em 2009 com maiores taxas de juro e maiores spreads sobre os empréstimos..e nesse cenário não há mercado que consiga resistir, a Europa entrará inevitavelmente em recessão com o intervencionismo estatal atrás
bem haja
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