As perspectivas para 2008 vão ser marcadas pelo crise da sub-prime. É pelo menos esta a minha perspectiva que desenvolvo no Jornal de Negócios onde vou também passar a estar e escrever.
Entre os comentários que me fizeram dizem que a crise de 1929 é irrepetível. Concordo inteiramente. Karl Marx terá dito que a "História repete-se duas vezes, a primeira como tragédia a segunda como farsa".
A referência de 1929 é muito útil pelas semelhanças que parecem existir quanto à destruição muito significativa de massa monetária.
Nota: Continuo a escrever sub-prime (com hífen) ainda que me digam que devo escrever subprime, tal como em inglês. Mas em português não será mais correcto com hífen?
3 comentários:
1 - O seu recente artigo no JN:
"Avariou a nova máquina de fazer dinheiro"
é das melhores análises que vi escritas. A sua conclusão é UM GRITO:
"...As ferramentas que os banqueiros centrais têm hoje estão ajustadas ao combate de ondas – e não tsunamis – criadas pelos velhinhos bancos que recebiam depósitos e concediam crédito. Não têm instrumentos nem parecem saber muito bem como se batalha contra ondas criadas por crédito que gerou ainda mais crédito e mais crédito, através de titularizações e outros produtos que fizeram da intermediação bancária uma ciência oculta.
Receio que esteja em andamento uma crise económica de proporções relativamente graves, com semelhanças à de 1929. A crise que vai impor novas regras de funcionamento no sector financeiro. Tal como a crise de 1929."
A HG SABE BEM, como jornalista e economista, que todos aqueles que tem informação privilegiada (governantes, banqueiros, universitários,...) andam mais que assustados! Dizem que não! Mas isso faz parte das regras do jogo. Representar um "papel" de faz de conta que está tudo bem!
Estamos safos: 29 Janeiro vai ser anunciado um GPS de aviso de Tsunamis financeiros:
"...Gordon Brown, Sarkozy, Merkel e Prodi encontram-se em Janeiro para debater crise financeira
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, vai receber o presidente francês, Nicolas Sarkozy, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro de Itália, Romano Prodi, em Londres, no próximo dia 29 de Janeiro para discutir a crise financeira global..."
È pena não estar também o Zapatero... que poderia explicar o que está a tentar fazer (a 2 meses das eleições espanholas)... para travar o "tsunami" em Espanha... esse sim é que nos vai atingir a curto prazo
A frase originária é do Hegel. A única vantagem da correcção é que, assim, não corre o risco de ser acusada de marxismo.
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