As administrações dos bancos parecem saber cada vez menos do que se passa dentro de portas. Não conseguem estimar as perdas geradas pelas operações sub-prime, não têm mecanismo de segurança que impeças operadores de mercado de jogar com o dinheiro do banco como se estivessem num casino...
E ainda há quem considere que o Banco de Portugal deveria conhecer as 17 off-shores que o BCP tanto se esforçou por esconder.
A perda é de 4,9 mil milhões de euros e foi anunciada pela Société Génerale vítima, diz, de fraude de um operador de mercado. É a maior fraude de sempre na história da banca de investimento, longe mesmo da última que levou à falência do banco Baring - 1,4 mil milhões de dólares.
A fraude vai obrigar os accionistas a colocar mais 5,5 mil milhões de euros no banco.
O presidente da Société Générale garante que desconheciam essas operações aparentemente realizadas por um operador Jerôme Kerviel de 31 anos cuja identidade foi revelada pelo FT. O objectivo, ao que parece, não foi enriquecimento próprio. Apenas negócio com derivados sem cobertura do risco que elevaram rapidamente as perdas com a queda da bolsa.
Notícia a ler no Le Monde, FT e nos Les Echos
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