Quero começar por agradecer-lhe o artigo de opinião publicado no Jornal de Negócios "Bancos centrais e a potência imperial endividada".
A certa altura escreve: "Desde aquela que é considerada a primeira crise financeira, a Tulipomania iniciada em Setembro de 1636 na Holanda* , que se sabe que os mercados financeiros não tendem para o equilíbrio, mas sim para ondas de euforias e pânicos."
Pergunto eu, porquê a tendência para o equilibrio? Se houver equilibrio tudo é conhecido, tudo é previsivel, não há risco, não há vantagem informativa. Haverá sempre, seja qual for o sistema, gente a criar, a imaginar a desenhar, formas legítimas de aumentar o seu rendimento (para as ilegítimas há a prisão). Como? Introduzindo micro alterações no sistema, que depois geram um efeito de bola de neve e provocam um desequilibrio qualquer. A realidade não será o somatório de n desiquilibrios, que nos dão a ilusão de "estado estacionário", quando na verdade é tudo transiente? Parabéns pelo artigo, já estou farto de mensagens delicodoces!
2 comentários:
Será isto:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1317545
?
Quero começar por agradecer-lhe o artigo de opinião publicado no Jornal de Negócios "Bancos centrais e a potência imperial endividada".
A certa altura escreve: "Desde aquela que é considerada a primeira crise financeira, a Tulipomania iniciada em Setembro de 1636 na Holanda* , que se sabe que os mercados financeiros não tendem para o equilíbrio, mas sim para ondas de euforias e pânicos."
Pergunto eu, porquê a tendência para o equilibrio? Se houver equilibrio tudo é conhecido, tudo é previsivel, não há risco, não há vantagem informativa. Haverá sempre, seja qual for o sistema, gente a criar, a imaginar a desenhar, formas legítimas de aumentar o seu rendimento (para as ilegítimas há a prisão). Como? Introduzindo micro alterações no sistema, que depois geram um efeito de bola de neve e provocam um desequilibrio qualquer. A realidade não será o somatório de n desiquilibrios, que nos dão a ilusão de "estado estacionário", quando na verdade é tudo transiente?
Parabéns pelo artigo, já estou farto de mensagens delicodoces!
CCz
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