domingo, 20 de julho de 2008

Os novos ricos, que afinal somos

Qualquer semelhança com a nossa realidade não será pura coincidência:

An African American family with the same income, family size, and other demographics as a white family will spend about 25 percent more of its income on jewelry, cars, personal care, and apparel. For the average black family, making about $40,000 a year, that amounts to $1,900 more a year than for a comparable white family. To make up the difference, African Americans spend much less on education, health care, entertainment, and home furnishings. (The same is true of Latinos.)


4 comentários:

Anónimo disse...

Não podia concordar mais.

Ricardo Gomes da Silva disse...

Discordo

O excesso de despesa em cosumo é apenas uma forma de compensar o "status quo" que se herda de uma infância menos boa....decorre da percepção de menor capacidade de se ser bem sucedido ,de se ser "inferior social" ou de uma diferente valorização do que se quer da vida...o que normalmente decorre de um sistema de ensino deficiente ou inexistente...que é o caso dos EUA, onde o excesso de amor ao liberalismo provoca casos destes.Quando os fluxos migratórios para os EUA descerem ...ai tudo o que está errado naquela sociedade virá ao de cima.

Caso diferente é o nosso....pode acontecer que a excessiva rapidez de adaptação a um novo nivel de vida (integração na CEE, actual UE)tenha levado a que haja um hiato entre a cultura da pessoa e o seu nivel de vida actual (a escolaridade média da função publica é a 4º classe) o qual é perceptivel em atitudes saloias como andar de jipe numa cidade como Lisboa...mas nem tudo é mau e creio que a estrutura de ensino está capacitada para a longo prazo corrigir essa falha.
Desde que não embarquemos em neo-liberalismos de "trazer por casa" onde as sociedades medem-se pela quantidade de dinheiro que fazem independentemente de advir da exploração humana ou da invasão e coerção de outros paises

Em ambos os casos nada tem a ver com ser branco, preto ou mestiço...ou amarelo com pintas vermelhas
É cultural e leva uma geração ou mais a corrigir.

Há é que ter em mente que é apenas ao Estado que cabe a função de equidade social

Actualmente nos EUA está a haver um renascimento do pensamento Keynesiano atravéz de Michal Kalecki (que antecedeu muito do pensamento de Keynes) e de Bernard Lonergan.
O pensamento economico de Lonergan não está traduzido para português mas está aqui um raro artigo em português:
http://www.somosportugueses.com/modules/news/article.php?storyid=1009

É cada vez mais claro que se aproxima um conflito ideológico sobre a extenção da acção do Estado
e até o Presidente do BCE já o admitiu (a necessidade de alargar as capacidades interventivas do Estado no...imagine-se...mercado de capitais).Relevante é ter sido Obama a lembrar-se de uma taxa sobre mais valias (taxa robim dos bosques) e a UE copiou a ideia...aqui é mais uma antecipação de cobrança de IRC....coisas deste canto europeu!

bem haja

CCz disse...

Algo semelhante aos que recebem o Rendimento Social de Inserção e têm as playstatios e plasmas e...
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo

Tiago Moreira Ramalho disse...

Esses estudos só podiam vir da América... geez!