Respostas racionais:
- no FMI, um artigo de Antonio Spilimbergo, Steve Symansky, Olivier Blanchard,
and Carlo Cottarelli, onde se pode concluir que primeiro é preciso estabilizar o mais depressa possível os bancos - ou seja, capitalizá-los, em linguagem comum, ajudá-los - e prosseguir rapidamente com investimentos públicos - que aumentam de imediato o consumo da economia - e despesa pública dirigida às vítima da crise - política social pura.
Não se recomendam ajudas às empresas, descidas generalizadas de impostos, aumentos nos gastos públicos que perdurem, designadamente contratação de mais funcionários públicos.
- A intervenção do governador do Banco de Portugal na terça passada, dia de apresentação das suas previsões.
Vale ainda menos a pena debater se o Estado deve ou não intervir. Como defendo hoje no Negócios, o mundo em que estamos a viver neste momento é mais próximo do universo do "Dilema do Prisioneiro" que de "Adam Smith". Num mundo desses o Estado tem condições decidir o que é melhor para a colectividade. Quando a estabilidade regressar, as nossas decisões individuais serão melhores que as do Estado.
1 comentário:
http://www.cato.org/pubs/journal/cj16n1-7.html
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