Transformar Vítor Constâncio no culpado pelo que a banca fez é de uma demagogia e cobardia inacreditável. Mais uma vez a classe política a fugir às suas responsabilidades.
Quem fez as leis que o Banco de Portugal cumpre? Tal como as leis que todos os reguladores do mundo ocidental cumpriam tal como os meios que os governos lhes davam.
Portugal tal como os países ocidentais seguiram a linha da desregulamentação. A linha da libertinagem, confundindo mercado com selvajaria. Todos foram cúmplices.
E o PSD e PP não estão isentos dessa responsabilidade de desregulamentação sem qualquer educação financeira.
A classe política, pelas opções que escolheu para resolver as falhas de mercado, é a principal e única responsável pelo que se passou. Foram os parlamentos e governos que criaram e viabilizaram o enquadramento jurídico que permitiu que acontecesse o que aconteceu.
7 comentários:
Então quem é o culpado, ou os culpados ? Todos ? Ou só o PCTP-MRPP e o MEP estão isentos de culpa ?
...a bem da "verdade" tudo isto é muito mau sinal! Para onde a ( besta humana ) caminha!?
Bloco Central ou Bloco de Esquerda...
Que choldra !!!
"Berlusconi à frente, mas longe do objectivo de 40%"
Há pior...
"Continuemos a fazer de conta"
Mario Crespo
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo
The Portuguese Socialists face Siberian exile after seeing a 18pc drop in their vote. The slow drip-drip of debt-deflation for a boom-bust Club Med state, trapped in the eurozone with an overvalued exchange rate (viz core Europe, and the world), has suddenly turned into a torrent. The country is already in deflation (-0.6pc in April). It has been suffering its own version of Japanese perma-slump for half a decade.
"
Portugal's opposition is calling for an immediate vote of no censure, while the Government clings to constitutional fig-leaves to hide its naked legitimacy. "O Governo está na sua plenitude de funções," said the chief spokesman. You can guess what that means. Not long for this world, surely. "
http://blogs.telegraph.co.uk/ambrose_evans-pritchard/blog/2009/06/08/europe_swings_right_as_depression_deepens
Haveria mérito em mudar o estilo de supervisão do Banco de Portugal para assentar em princípios e não em regras, à semelhança do que se faz no Reino Unido?
O estilo de gestão do BPN não só ia contra os princípios prudenciais mas também contra os princípios de boa gestão bancária. Deverímos dar ao Banco de Portugal poder suficiente para actuar sempre que um banco ou instituição financeira é gerido de forma contrária aos princípios de boa gestão, que são conhecidos por todos os que trabalham no sector?
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