O Banco Privado acabou por ser apoiado de forma engenhosa e sem recurso à lei das garantias.
Um grupo de seis bancos, que inclui os cinco grandes mais o grupo Caixa Agrícola, vão financiar o Banco Privado mediante uma garantia dada pelo Estado que por sua vez empenha activos do Privado. Um modelo semelhante ao seguido pelo governo alemão a 7 de Outubro com o Hypo Real State.
Não era possível deixar cair um banco na actual conjuntura, dizem-me. Nenhum país europeu o fez.
Quanto ao facto de os accionistas não serem chamados a aumentar o capital o que me dizem é que o Banco não tem um problema de solvabilidade - o seu rácio é dos mais elevados do sistema, segundo as contas do terceiro trimestre deste ano -, mas sim um problema de liquidez.
Além disso o apoio dirige-se apenas à parte bancária da instituição e não aos veículos.
Quando a tempestade se acalmar vai ser preciso pensar seriamente no enquadramento da banca.
1 comentário:
Como eu gostava de saber roubar assim.
E ainda por cima seria um benemérito por contribuir para o desenvolvimento do pais.
Apesar de não ser para todos, a felicidade existe.
Benditos morcões que andam a ver telenovelas e futebol...
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