Sobre a manchete deste sábado do Expresso "Sócrates e Teixeira dos Santos em rutura total" vale a pena revisitar o minuto a minuto do dia em que foi anunciado o pedido de ajuda.
O ministro das Finanças, consciente do risco que Portugal estava a correr e depois de ter tentado por todos os meios convencer o primeiro-ministro, precipitou o pedido de ajuda externa.
Depois de o ministro das Finanças ter dito, em resposta à questão sobre o pedido de ajuda externa: "(...)entendo que é necessário recorrer aos mecanismos de financiamento disponíveis no quadro europeu em termos adequados à atual situação política", õu demitia o ministro - provocando um terramoto brutal - ou pedia ajuda como o fez.
O ministro das Finanças fez o que tinha de fazer face aos riscos a que Portugal estava a ser exposto pela não decisão do primeiro-ministro. E o país deve estar-lhe agradecido por isso.
O PS, pelo menos uma parte, já se percebeu que não está agradecido. Nem agradecido pelo que Teixeira dos Santos fez nesse dia 6 de Abril, nem pelo que tentou fazer há quase mais de um ano para evitar que Portugal acabasse a pedir assistência financeira.
O que alguns socialistas têm dito sobre a ausência de Teixeira dos Santos das listas de deputados do PS é, no mínimo lamentável. As excepções são Ana Gomes e Edite Estrela.
As democracias não vivem sem partidos. Por isso mesmo os patidos, naquilo em que se transformaram, constituem hoje o maior risco para as democracias - nao apenas em Portugal, claro.
Em linguagem de economistas, a sua função objectivo - conquistar e manter o poder - parece ter ficado sem restrições activas - como por exemplo conquistar o poder desde que não se prejudique os cidadãos do país.
O ministro das Finanças, consciente do risco que Portugal estava a correr e depois de ter tentado por todos os meios convencer o primeiro-ministro, precipitou o pedido de ajuda externa.
Depois de o ministro das Finanças ter dito, em resposta à questão sobre o pedido de ajuda externa: "(...)entendo que é necessário recorrer aos mecanismos de financiamento disponíveis no quadro europeu em termos adequados à atual situação política", õu demitia o ministro - provocando um terramoto brutal - ou pedia ajuda como o fez.
O ministro das Finanças fez o que tinha de fazer face aos riscos a que Portugal estava a ser exposto pela não decisão do primeiro-ministro. E o país deve estar-lhe agradecido por isso.
O PS, pelo menos uma parte, já se percebeu que não está agradecido. Nem agradecido pelo que Teixeira dos Santos fez nesse dia 6 de Abril, nem pelo que tentou fazer há quase mais de um ano para evitar que Portugal acabasse a pedir assistência financeira.
O que alguns socialistas têm dito sobre a ausência de Teixeira dos Santos das listas de deputados do PS é, no mínimo lamentável. As excepções são Ana Gomes e Edite Estrela.
As democracias não vivem sem partidos. Por isso mesmo os patidos, naquilo em que se transformaram, constituem hoje o maior risco para as democracias - nao apenas em Portugal, claro.
Em linguagem de economistas, a sua função objectivo - conquistar e manter o poder - parece ter ficado sem restrições activas - como por exemplo conquistar o poder desde que não se prejudique os cidadãos do país.
3 comentários:
Teixeira dos Santos poderá - é pelo menos o que parece -, ter-se apercebido que Sócrates, deixado a si próprio, não iria pedir ajuda, pelo que teria de ser forçado a pedi-la. Foi o que fez num assomo de dignidade final.
Em qualquer caso, foi Teixeira dos Santos que nos trouxe, ou deixou que nos trouxessem, ao abismo em que nos emcontramos e iremos permanecer por 5 a 10 anos. Ou não era Teixeira dos Santos o Ministro das Finanças durante os últimos seis anos?
Teixeira dos santos ,socrates...etc etc...estamos neste atoleiro...tanto departamento de investigação nas universidades...tanto jornalista (poucoc ou nenhuns de investigação",tanto politico...tanto comentador...tantos e tantos com visibilidade pública todos sem excepção bem pagos. . .tantos presidentes da républica...só começaram a falar quando se tornou inevitavel que eu e outros como eu (setecentos euros/mes)pagassem até ao ultimo centimo o que essa gente toda por acção e omissão fizeram .Nisso teêm ciencia. . . merecem desprezo
Cara Helena Garrido
Teixeira está a ser imolado em bipolaridade pura, mas convenhamos que ou Teixeira faz parte da tribo dos economistas e gestores, ou não? É que todos nós da Tribo, já há mais de seis anos dizemos que o rumo do país é insustentável e temos de mudar de vida!
Enviar um comentário