Sim, "shame on we", pela figura que Portugal está a fazer internacionalmente.
Têm sido dias negros para o país.
Para exemplificar o desprezo que agora merecemos de alguns dos nossos parceiros europeus basta ler
For Portugal, that willingness is a bigger “if” than even for Greece. Lisbon has shown little appetite for the necessary belt-tightening and structural reforms of the economy to restore its long-lost ability to grow. The rest of Europe should be ready to extend rescue loans, but before it does so, it must demand that Portuguese politicians use the election campaign to seek a mandate from the people for a programme of reform. If this is achieved, and a loan is granted, all sides must accept that if the loan conditions are not met, aid will stop and a default triggered.
Um país à beira do colapso financeiro, da bancarrota, dá-se ao luxo de brincar com quem o pode ajudar. Já que não existe qualquer preocupação com os cidadãos portugueses - tem de ser Olli Rehn a falar dos cidadãos portugueses -, que pelo menos actuem de outra forma por vergonha de si próprios. Porque com o país, já percebemos, poucos estão preocupados.
Têm sido dias negros para o país.
Para exemplificar o desprezo que agora merecemos de alguns dos nossos parceiros europeus basta ler
- o editorial de ontem do FT e a Lex, com o novo termo para dívidas insustentáveis, Portugalling. Eis uma pequena e bastante ilustrativa citação do editorial de 8 de Abril:
For Portugal, that willingness is a bigger “if” than even for Greece. Lisbon has shown little appetite for the necessary belt-tightening and structural reforms of the economy to restore its long-lost ability to grow. The rest of Europe should be ready to extend rescue loans, but before it does so, it must demand that Portuguese politicians use the election campaign to seek a mandate from the people for a programme of reform. If this is achieved, and a loan is granted, all sides must accept that if the loan conditions are not met, aid will stop and a default triggered.
- o que disseram este sábado dia 9 de Abril em Gondollo, perto de Budapeste, o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários Olli Rehn e o presidente do BCE Jean-Claude Trichet - mandaram, basicamente, as lideranças portuguesas falarem menos e trabalharem mais:
Um país à beira do colapso financeiro, da bancarrota, dá-se ao luxo de brincar com quem o pode ajudar. Já que não existe qualquer preocupação com os cidadãos portugueses - tem de ser Olli Rehn a falar dos cidadãos portugueses -, que pelo menos actuem de outra forma por vergonha de si próprios. Porque com o país, já percebemos, poucos estão preocupados.
2 comentários:
Não podia estar mais de acord, mais uma vez!!!
Devíamos ter vergonha sim.
Mas deixo aqui duas questões essenciais e para as quais ainda NINGUÉM respondeu directa e frontalmente:
1 - Existe alternativa a este resgaste financeiro, tal como tem sucedido na Islândia?
2 - Em quem os Portugueses podem VOTAR para mudar o rumo do País? NENHUM dos actuais pretendentes ao "trono" de Primeiro-Ministro mostram capacidade e "imaginação" para fazer as coisas que TÊM DE SER FEITAS de forma correcta, leal e, principalmente, em tempo útil e sem medo dos lobbies.
Se fosse de qualquer outro País europeu também recusaria o empréstimo...
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