quarta-feira, 20 de abril de 2011

O euro em sucessivos erros

A crise da dívida na zona euro agrava-se. Depois do "ajuda/não ajuda", entrámos agora na fase do reestrutura/não reestrutura.

A reestruturação é agora o debate da moda entre os líderes europeus - começou no fim da semana passada com o mote dado pelo ministro alemão das Finanças.

Na família do euro todos ralham uns com os outros, em publico e sonoramente, sem consciência de que podem estar a abrir a caixa de Pandora que levará ao fim de um projecto que nasceu com grande esforço em Roma, nos idos de 1958.

Os juros da dívida grega a dois anos ultrapassaram hoje os 22%. Os títulos portugueses para o mesmo prazo estão com taxas superiores a 11%. O comportamento de hoje no mercado aqui sintetizado.

É nas maturidades curtas que agora se registam as fugas aos títulos de dívida pública dos ditos países periféricos - reestruturação ou perda efectiva por entrada em vigor do novo mecanismo europeu de ajuda explica esse comportamento.

Aquilo a que se assistiu nos últimos dias revela bem como a família do euro anda pouco amiga.
Apenas um exemplo:
Líderes dos Verdadeiros Finlandeses querem que banca espanhola tamb+em participe na ajuda a Portugal por estar exposta... a Portugal
Se essa regra se aplicasse, também outros países seriam arrastados - como a França e a Alemanha.
Isto não está nada bonito.

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