domingo, 7 de março de 2010

A Islândia disse não...

..."à ganância dos banqueiros". Essa é pelos menos a leitura do presidente Olafur R. Grimsson.

Noventa e três por cento dos islandeses votaram ontem contra a "factura Icesave" como é designada a exigência dos aforradores ingleses e holandeses de receberem as poupanças com juros do que aplicaram nos bancos islandeses. Como era de esperar.

"...ordinary people, farmers and fishermen, taxpayers, doctors, nurses, teachers, are being asked to shoulder through their taxes a burden that was created by irresponsible greedy bankers", assim falou o presidente da Islândia Olafur R. Grimsson.

Reino Unido e Holanda não estão dispostos da aceitar este resultado.
O FMI poderá recuar no seu apoio à Islândia.
A agência de 'rating' pode coloca a dívida da Islândia na classificação "lixo".
E as perspectivas de adesão à UE ficam sob a ameaça de veto do Reino Unido e da Holanda - os islandeses não se comoveram com a recomendação da Comissão Europeia para o Conselho iniciar negociações durante a última semana de Fevereiro.

4 comentários:

Anónimo disse...

Afinal os cenários impossíveis também são possíveis...
O mesmo se aplica a tudo.
Se a mostarda chegar ao nariz do povão e independentemente das consequências, até o PEC pode ir pelo cano.
Em Portugal, felizmente para os poderosos, a boiada só vê futebol e é mansa...Até ao dia...

Anónimo disse...

Este Pec é um feto encravado no canal de parto... Nem cura por poucas medidas dirigidas ao Sector Público- necessidade por exemplo de cortes de 30% nos salários e pensões- nem por não impedir a fuga de capitais- IRS a 45% ???!!! Morre a Mãe e o feto se não houver uma intervenção cirúrgica imediata.

Anónimo disse...

Urge a saída de Sócrates e de todo o Governo. Mais do que nunca. Afinal quem tem medo do quê? A margem do sr. Eng. para governar não é zero. É negativa. Os mercados internacionais não irão nesta balela/PEC. Onde pararão os investimentos? Não em Portugal, terra alagadiça e pantanosa. Literalmente.

Anónimo disse...

Qual foi o último desejo da economia da Islândia, antes de morrer?

Que as suas cinzas fossem espalhadas pela Europa...

Paulo