segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A (frágil) retoma


Tal como o INE, também o Banco de Portugal confirma que que a economia deixou de se afundar por causa do consumo privado.
O aumento do poder de compra, gerado com a acentuada descida das taxas de juro e queda do preço dos combustíveis permitiram esta recuperação do consumo - que pode mesmo ter aumentado em Julho.
A subida do poder de compra de quem está empregado superou a redução dos que perderam o emprego.
A curto prazo este poder de compra vai parcialmente desaparecer com a subida do preço dos combustíveis que se está já a verificar.
A subida das taxas de juro, com impacto nas famílias que compraram casa com crédito virá mais tarde.
A perspectiva de que o desemprego continue a aumentar, com uma nova vaga em Setembro, permite ainda antecipar que esta subida do poder de compra que está a alimentar a retoma seja insuficiente para compensar a quebra registada entre quem perdeu o emprego.
Os tempos e as dimensões m que se verificarem a subida dos combustíveis e das taxas de juro serão determinantes para evitar um novo afundamento da economia portuguesa.

7 comentários:

Anónimo disse...

Peço desculpa. A descida do preço dos combustiveis? Onde é que já se viu isso? Vá à próxima bomba e veja o preço hoje e veja para a semana que vem ou relacione-o com o preço da semana passada. Retirará certamente parte do que escreveu. A realidade é esta. Com os slários mais baixos da Europa estamos a pagar os combustiveis mais caros da mesma Europa. Peço desculpa mais uma vez, mas a realidade é esta.

Dante Alighieri disse...

Daqui se ilide a necessária descida da carga impositiva. Dante Alighieri.

Dante Alighieri disse...

Queríamos dizer: daqui se deduz. As nossas desculpas.Dante Alighieri.

Anónimo disse...

A retoma da treta.
De um dia para o outro o sistema financeiro insolvente transforma os seus buracos negros em subidas mágicas na bolsa que arrastam optimismos de casino.
Algo está muito mal contado.
O FMI injecta nos bancos centrais dinheiro às toneladas e tudo parece normal e sem consequências.
O povão soberano e estúpido vê as taxas a descer e acha que tudo voltou ao normal, não percebendo que as coisas vão obrigatoriamente mudar de rumo.
Paralelamente, os que sabem o que está em causa assobiam para o lado e contam estórias de embalar.
Uma choldra sem fim...

Anónimo disse...

Para mim a culpa é dos professores, reformas de 2500 a 3200 €? fdx eles são mais de 170 000... qs tantos como alunos, a maior parte deles trabalha menos de 400 horas/ano. não admira que estejamos em crise... podera! acho que dava para pagar a crise e ainda sobrava para tgv, aeroporto e mais subsídios para os xuxas...

Anónimo disse...

então helena? estou à espera de mais posts

Diogo disse...

E a frágil Gripe A?

Jornal Nacional da TVI (7 de Setembro de 2009) - o embuste da Gripe A e os biliões ganhos pelas farmacêuticas com o medicamento Tamiflu

Jornalista da TVI: Um dos homens que mais tem lidado com a Gripe A em Portugal é o Director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Curry Cabral. Fernando Maltês afirma que a Gripe A vai matar menos gente do que uma simples gripe sazonal (gripe comum), que é mais inofensiva e trata-se, na maioria dos casos, com antipiréticos. O Director Geral de Saúde Espanhol é da mesma opinião.

Director Geral de Saúde Espanhol: Se morrem muitas pessoas em Espanha por contaminação atmosférica, ninguém presta atenção. Ou se morrem tantas pessoas por fumar, ninguém lhes presta atenção. Mas se, pelo contrário, morrem duas pessoas com gripe, presta-se muita atenção. É lógico, eu entendo, mas pouco a pouco a sociedade tem que amadurecer e dedicar o tempo que cada problema requer em função da sua gravidade.

Dr. Fernando Maltês: O Tamiflu, desde o princípio desta pandemia, tem sido encarado pela população como uma espécie de fármaco milagroso, o que não é verdade. E no que diz respeito à eficácia, concretamente no vírus da gripe, é uma eficácia que está, digamos, mal documentada. Se houver um conjunto de factores que digam – vale a pena administrar o fármaco – o médico administra, caso contrário, balançando os efeitos benéficos com os potenciais riscos, é preferível não administrar.


Jornalista da TVI: Já lá vão quatro meses desde que foi confirmado o primeiro caso de Gripe A em Portugal e, até agora, não há qualquer morto a registar. Em média, por ano, morrem em Portugal mais de mil e quinhentas pessoas de gripe, sem aberturas de telejornais e sem a Ministra da Saúde todos os dias nas televisões.

A verdade é que o mundo está preocupado com a Gripe A e já há empresas a ganhar milhões à custa do H1N1 (vírus da Gripe A) . A farmacêutica Roche, por exemplo, cujas vendas do seu Tamiflu caíram quase 70% quando o mundo percebeu que já não havia perigo de uma Gripe Aviária, vê agora as vendas desse mesmo medicamento dispararem em mais de 200%.

Ajuda importante também para a Glaxo Smith Kline, o laboratório britânico a quem Portugal já encomendou seis milhões de doses da vacina contra a Gripe A, a 8 euros cada uma (48 milhões de euros) , teve um ano difícil do ponto de vista financeiro. Eis senão quando, surge o tal vírus, H1N1, que deverá render, só ao laboratório britânico, cerca de dois mil milhões de euros, tendo em conta que as encomendas estão quase a atingir as trezentas milhões de doses.

VÍDEO da notícia na TVI