quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Ongoing, PT, BES... negócios II

" Banco Espírito Santo aplicou perto de 200 milhões de euros na Ongoing"

Os investimentos foram realizados nos fundos de 'private equity' e 'market capital' da Ongoing, revela ainda o Público num trabalho de investigação assinado por Cristina Ferreira e Ana Brito.

Veio-me à memória a entrevista ao director do Expresso Henrique Monteiro no Jornal de Negócios onde se refere a proprietários "ocultos" no sector dos media.

E a lei estabelece que a propriedade os órgãos de comunicação social deve ser transparente.

Depois da notícia de ontem no Publico que se seguiu a uma notícia do Negócios sobre o envolvimento da PT no financiamento da Ongoing, temos hoje o BES.

É preciso explicações como defende João Pinto e Castro . Mas é também preciso ver se as leis estão a ser cumpridas - e estas consagram o princípio da transparência na propriedade dos órgãos de comunicação social.

Empresas em que o Estado está presente - neste caso a PT - não podem dar o exemplo de violação de leis que têm como principal objectivo defender um dos pilares da democracia, a liberdade de imprensa.

3 comentários:

Manuel Brás disse...

Há negócios ocultados
por atitudes trapaceiras,
deixando valores atados
a nebulosas financeiras.

As negociatas brumosas
com a cumplicidade estatal,
extasiam mentes formosas
da sombra governamental.

Como fraldas descartáveis
assim é a política nacional,
com argumentos lamentáveis
de elevado odor irracional.

Por razões semelhantes
a mudança é fundamental,
com posturas humilhantes
da verborreia regimental.

Epílogo

A política “tabernizada”
e em estado miniatural,
deixa a economia arrasada
pelo desarranjo estrutural.

O serviço à comunidade
muitas vezes capcioso,
pois grassa a impunidade
do compadrio faccioso.

commonsense disse...

Será que ainda ninguém percebeu o que se passou? Não sabem o que é comprar empresas por interposta pessoa?

Anónimo disse...

Sabe, cara Helena, a Lei até pode prever que haja transparência no que concerne à propriedade das empresas. Na minha opinião, e costumo estar errado, o problema reside em quem trabalha para estas empresas. A que 'dono' obedecem, como no velho símbolo dos discos de vinil, 'a voz do dono'. Graças a Deus, e ao que me parece, não é o seu caso ou deste jornal. Abraço.