A renovação da frota automóvel por parte da TAP é um interessante caso de conflito de racionalidades.
A racionalidade financeira recomendava que se substituíssem os carros - reduz os custos. (não há a alternativa de acabar com o direito a carro a quem já o tem).
A racionalidade económica e social recomendava que se mantivessem os mesmos carros dada a conjuntura em que vive a empresa - prejuízos e salários sem aumentos.
Consciente ou inconscientemente, a administração da empresa escolheu a racionalidade financeira. E reacendeu a instabilidade económica e social na empresa.
Qual teria sido a melhor escolha? Se a greve assumir a dimensão que os sindicatos afirmam - 70% dos trabalhadores - os prejuízos financeiros causados podem ultrapassar a poupança
2 comentários:
Considero que apesar de parecer uma aberração, o Conselho de Administração da TAP, acabou por tentar contribuir para que a crise no sector automóvel possa ter um pequeno empurrão, no sentido positivo, ao contribuir com esta aquisição. Não faço a minima ideia quem foi,ou foram as marcas beneficiadas,se os veiculos se destinam só à Direcção, e em que termos foram contratados. Podemos estar perante um renting, em que na pratica não esixtiu compra nenhuma. mas em verdade não deixo de entender a decisão tomada. A greve já estaria em meu entender programada, é assim todos os anos nesta época, os carros servem como desculpa.
Devia preocupar-nos muito mais, o nivel de serviço mediocre que se atingiu na TAP, ao cliente que viaja em serviço ou em "descanso" merecido. Pouco podemos fazer pela melhoria da economia, talvez possamos criar um programa nacional de "uqalidade no serviço que prestamos ", apenas teriamos que invistir em todos nós, e gostarmos realmente de "servir", sem ser "servil", os outros.
AF
Se na TAP é escandaloso o que dizer então nos CTT, outra empresa pública, que tem o quintuplo de directores, uns em actividade outros na Avenida das Prateleiras. Investiguem!
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