quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Um vírus chamado crise do euro

Ou como os economistas e políticos da Zona Euro e do FMI não perceberam em que crise a Europa estava envolvida.

A ver no relatório actualizado  do FMI sobre Estabilidade Financeira.

Este gráfico é especialmente interessante por transmitir a imagem da rapidez do contágio. 
Em finais de 2011, como sublinha o FMI mais de dois terços dos títulos de dívida soberana da Zona Euro estava com 'spreads' superiores a 200 pontos base nos CDS (Credit Default Swaps). No primeiro trimestre 2010 apenas 5% da dívida soberana - ou seja, apenas a Grécia - estava no intervalo dos 200 a 400 pontos base.

O problema em que está hoje a Grécia é também (ou especialmente) uma questão sobre a incapacidade de diagnosticar a crise que na altura começou.

2 comentários:

PG Enoturismo disse...

Cada dia que passa e com a circulação de informação que nos chega chegamos à conclusão que tudo isto é provocado. Já se pergunta porque os tais "mercados" não atacam o Reino Unido e a sua Libra. Não é verdade que o deficit deste país é grande e não perde a notação dadas pelas agências de rating. Porque será?

Nuno disse...

Isto podre correr mal.
Com a falta de liquidez geral, quem é que vai investir em dívida soberana? Só se for o BCE.
Não podemos esquecer que anteriormente, os títulos de dívida é considerado sem risco, que levou a banca a endividar-se junto do BCE para financiar os Estados, pois não entrava nos seus balanços. Ora, isso agora acabou.
Pode ser que tudo se resolva por bem.