quarta-feira, 1 de junho de 2011

O dia seguinte, 6 de Junho

O grau de exigência do plano de ajuda externa logo em Junho e Julho é aterrador não porque o que lá está seja especialmente difícil mas por aquilo que se tem passado em Portugal - de há quase duas décadas a esta parte - quando mudam os partidos do Governo: a limpeza total de dossiers sem que se deixei ao sucessor nenhum trabalho.

As obrigações do Governo de Sócrates é o meu editorial de hoje. Esperemos que tudo esteja a ser feito para que, logo na primeira avaliação da troika em Julho, se possa dizer a Bruxelas e Washington que tudo foi cumprido. Para que se passe de imediato à fase seguinte - a decisão política.

Vale a pena ler a este propósito o Insurgente onde Ricardo Arroja em não se dão ao trabalho chama nomeadamente á atenção para a falta de hábito de estudar antes de decidir - metodologia que é agora imposta como se pode ler no Acordo do empréstimos externo.

Sem comentários: