A Cimpor foi vendida e com ela
a Teixeira Duarte encaixou cerca de mil milhões de euros, pela venda à Camargo Corrêa a 6,5 euros por acção pelos 22,45% que detinha na empresa.
A PT está a caminho de vender a Vivo, o tal activo estratégico e que gerou mais uma daquelas ondas nacionalistas que antecedem as vendas a empresas espanholas - ah quantas vezes já vimos disto. Para já, com o trá-lá-lá publico de accionistas de referência e dos gestores conseguiram aumentar a oferta me 800 milhões de euros. Vamos ver se conseguem mais.
Para já estamos a falar de muito dinheiro. É fazer as contas: se por hipótese todo o encaixe de 6,5 mil milhões de euros for distribuído - esperemos que se consiga ter a sensatez de não o fazer, comprando um novo activo - alguns accionistas de referência vêm os seus problemas de falta de financiamento moderados. Como o BES que detém quase 8% da PT ou a CGD com 7,3%.
Depois da Cimpor e da PT vamos ver o que se segue
As dívidas também se pagam assim
3 comentários:
Não é preciso distribuir o encaixe para que as necessidades de endividamento dos accionistas da PT diminuam, julgo eu.
Corrijo: para que as dificuldades de financiamento diminuam.
Caro João Pinto e Castro,
Concordo inteiramente - pode pagar dívidas - mas assim só resolve o problema de parte dos accionistas
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