Um trabalho da Atributor que encontrei via FT revela que 75.195 sites usaram pelo menos um artigo de jornais norte-americanos sem autorização de 15 de Outubro a 15 de Novembro, realizando receitas com isso - e, obviamente, sem os respectivos custos.
No sector dos media terá de se fazer alguma coisa. As receitas não podem ser públicas e os custos privados, isto é, das companhias que produzem as notícias.
O Google e o Yahoo estão no top dos viabilizadores deste negócio de proveitos sem custos. Os blogues representam apenas 10%.
Revela o FT que o estudo enquadra-se no encontro da "Federal Trade Commission" subordinada ao tema "Como pode o jornalismo sobreviver à era da internet".
A conferência pode ser seguida no Twitter
Não é apenas a sobrevivência do negócio que está em causa. Com o negócio está em causa o jornalismo com toda a sua técnica que garante o rigor e distanciamento contra a má-língua e a propaganda, como registei aqui citando Robert W. McChesney e John Nichols do Washington Post.
Por aqui obviamente que ninguém está preocupado com isso. Uns protagonistas políticos estão contentes com a propaganda, outros com a má-língua.
1 comentário:
Mas não há que esquecer o mimetismo que, de há anos a esta parte, grassa no circuito tv's/rádios/jornais.
Não foi a web que trouxe a novidade da "reciclagem" de conteúdos.
Veja, por exemplo, http://www.mediatico.com.pt/sartigo/index.php?x=128
Melhores Cumprimentos,
Dinis Manuel Alves
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