Os efeitos positivos da surpresa S&P, a primeira grande agência de rating a tirar a dívida pública de Portugal da classificação de investimento de risco (popularmente conhecido como "lixo"). Aconteceu sexta-feira 15 de Setembro. A surpresa está o facto de não ter passado pela fase da mudança da perspectiva de estável para positivo, saltando imediatamente para uma classificação.
Os juros como se percebe subiram e o FT dedica esta terça-feira dois artigos a Portugal:
Os juros como se percebe subiram e o FT dedica esta terça-feira dois artigos a Portugal:
Portugal’scomeback is the eurozone’s socialist success story - só para assinantes, uma lição de como conseguir descer o défice e manter a popularidade:
(...)That makes
Portugal a rare beast in the eurozone: a socialist-led government carrying out
budget consolidation with rising popularity.
The government of prime
minister António Costa is polling at just over 40 per cent, higher than the
32.2 per cent vote share the PS won in elections in late 2015.
So can
Portugal offer lessons for Europe’s ailing centre-left and socialist parties
who have been burnt by their association with austerity politics over the past
decade? Yes and no.
Perhaps the
most crucial factor behind Portugal’s reversal of fortunes is the brightening
outlook in the eurozone and global economy this year. (...)"
No Parlamento, como se pode ler no Eco, a presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) Cristina Casalinho e o ex-presidente João Moreira Rato falam sobre a gestão da dívida pública :
"(...) Cristina Casalinho defende que Portugal deve procurar ter
“um perfil de reembolsos o mais alargado possível” e uma “capacidade de
escolher o momento em que nos financiamentos”, mantendo, para isso, uma
“reserva de liquidez significativa”(...)"