O caos gerado pelo Cartão do Cidadão nas eleições Presidenciais é o exemplo mais dramático e mediático do novo-riquismo tecnológico. Temos a infra-estrutura, não temos o que faz funcionar a infra-estrutura nem dinheiro para a manter.
»O Cartão do Cidadão só melhora a vida do cidadão se existirem equipamentos de leitura digital dos dos diversos números que ali estão inseridos. Ora esse equipamento praticamente não existe. Vale a pena perguntar a quem tem Cartão do Cidadão quantas vezes ele foi usado com todas as suas potencialidades.
No caso do número de eleitor, quem tem o Cartão de Cidadão há algum tempo resolve o problema anotando o seu número de eleitor num papelinho - só assim sabe qual é já que não existem as tais máquinas que leia o número não visível no cartão.
» Os quadro interactivos que foram comprados para muitas escolas exigem canetas especiais e uma manutenção que tem custos. O resultado é quadros que não se usam - dinheiro deitado fora, claro.
Todo este novo-riquismo é ainda visível no país em muitos outros universos. Como o Metro, onde se gasta de mais na decoração das estações e de menos e devagar na expansão da linha; como nas auto-estradas, onde se fazem quilómetros e quilómetros e poucos acessos.
A leviandade com que se tratou a campanha informativa para as presidenciais associada à campanha ilusória do cartão do cidadão - que tudo fazia - conjugaram-se para gerar o caos a que assistimos, digno de um país subdesenvolvido - ou dos Estados Unidos.
»O Cartão do Cidadão só melhora a vida do cidadão se existirem equipamentos de leitura digital dos dos diversos números que ali estão inseridos. Ora esse equipamento praticamente não existe. Vale a pena perguntar a quem tem Cartão do Cidadão quantas vezes ele foi usado com todas as suas potencialidades.
No caso do número de eleitor, quem tem o Cartão de Cidadão há algum tempo resolve o problema anotando o seu número de eleitor num papelinho - só assim sabe qual é já que não existem as tais máquinas que leia o número não visível no cartão.
» Os quadro interactivos que foram comprados para muitas escolas exigem canetas especiais e uma manutenção que tem custos. O resultado é quadros que não se usam - dinheiro deitado fora, claro.
Todo este novo-riquismo é ainda visível no país em muitos outros universos. Como o Metro, onde se gasta de mais na decoração das estações e de menos e devagar na expansão da linha; como nas auto-estradas, onde se fazem quilómetros e quilómetros e poucos acessos.
A leviandade com que se tratou a campanha informativa para as presidenciais associada à campanha ilusória do cartão do cidadão - que tudo fazia - conjugaram-se para gerar o caos a que assistimos, digno de um país subdesenvolvido - ou dos Estados Unidos.