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segunda-feira, 18 de junho de 2012

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Stress tests II - o primeiro chumbo e conflito com a Alemanha

O banco alemão Helaba deverá sair dos testes de stress - que serão divulgados amanhã - porque iria chumbar. Está a pôr em causa os critérios da EBA  e já tem em sua defesa a própria Alemanha.

(A Europa, mais uma vez, no descredibilizante processo de tratar de forma desigual o que é igual - lembram-se do Pacto de Estabilidade? Quando a Alemanha violou o Pacto, o Pacto foi flexibilizado para agora se descobrir que se fez mal e que devia até ser mais rígido)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ainda na Economist, os líderes fragilizados

@Economist Peter Schrank
Líderes cansados, sociedades em mudança e crises que parecem eternas. Vale a pena ler pelo que se diz das tendências das sociedades actuais - os partidos de massas acabaram -, pelos vários factores identificados como fragilizadores da União - por exemplo, o tempo, demasiado, que estão no poder - e especialmente pelo olhar sobre as mudanças no eleitorado - os partidos de massas acabaram, diz-se.
E finalmente pela fantástica síntese final:
"If Mr Sarkozy were less mercurial, Mrs Merkel less prone to panic, Mr Zapatero more convincing and Mr Berlusconi less of a buffoon, Europe would be less handicapped."

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Euro-discordâncias

E-bonds would end the crisis é o título do artigo, no Financial Times, escrito por Jean-Claude Juncker - primeiro-ministro do Luxemburgo e presidente do Eurogrupo - e Giulio Tremonti - ministro das Finanças italiano.

Claro que os países financeiramente disciplinados já disseram "não" à ideia de fazer emissões de Eurobonds ou Obrigações Europeias, reagindo de maneiras diferentes à entrada da reunião dos ministros das Finanças do Euro que está a decorrer hoje.
“We’ve come here to decide what we prepared Sunday a week ago. We don’t need to have new debates every week. I think we’ve prepared the necessary decisions.” - a reacção do ministro das Finanças Wolfgang Schaeuble reportada pela Bloomberg
 “Countries committed to economic discipline that do the hard work and maintain stability” shouldn’t be forced to subsidize the fiscally weak, assim disse o ministro das Finanças austríaco  Josef Proell , refectindo bem o que pensam os países financeiramente disciplinados sobre a ideia das emissões de dívida europeia. 

Vale a pena ler este artigo da Bloomberg

Estamos perante um problema que vai assumindo proporções cada vez maiores:
  • O BCE não quer continuar a comprar dívida e apenas concordou em continuar a fazê-lo numa decisão que não mereceu unanimidade- durante a semana passada comprou 1965 milhões de euros que garante estar a esterelizar .
  • A Alemanha não quer reforçar o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) nem quer avançar para uma medida mais estrutural como a emissão de Obrigações Europeias;
  • Estes países endividados, por razões diferentes, como a Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e Itália - os GIPSI - a que os analistas vão juntando outros como a Bélgica, quanto mais medidas de austeridade aplicam mais reforçam a perspectiva de que não serão capazes de satisfazer os compromissos com a dívida, no mínimo a de curto prazo, devido aos efeitos recessivos das medidas. 
  • Toda a gente sabe que o FEEF chegará para Portugal mas já não chega para Espanha.
A União Europeia - e não apenas o euro - vive um dos mais preocupantes momentos da sua história.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O euro nas mãos de Merkel

Poucos líderes europeus teriam sido capazes de correr os riscos qeu Angela Merkel está a correr
"(...)
The chancellor [Angela Merkel] canceled two campaign rallies today in North Rhine-Westphalia, where polls show her party struggling to retain power at the May 9 vote, to give back-to-back interviews on N-TV/RTL, N24, ZDF and ARD television channels.
(...)"

E é bom que se pague caro esta indisciplina. Com regras que funcionem.
Porque também é tempo de perguntar o que andou a Comissão Europeia a fazer (ou anda a fazer) para nunca ter dado devidamente conta dos buracos orçamentais da Grécia.