tag:blogger.com,1999:blog-3277164261934414148.post3106521748013364835..comments2023-10-14T09:48:39.250+01:00Comments on visto da economia: Euro-discordânciasHelena Garridohttp://www.blogger.com/profile/09400764454835044083noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-3277164261934414148.post-44905281895420988992010-12-10T19:32:36.132+00:002010-12-10T19:32:36.132+00:00Pode dizer-me porque é a França é apresentada como...Pode dizer-me porque é a França é apresentada como disciplinada? Vamos lá destruir esse mito! Portugal, por exemplo, não é mais indisciplinado que a França.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3277164261934414148.post-69724729566475168502010-12-08T02:29:20.800+00:002010-12-08T02:29:20.800+00:00A UE no seu todo não tem um problema de excessos d...A UE no seu todo não tem um problema de excessos de poupança ou de endividamento. Tal como a distribuição muito desigual dos saldos nacionais que facilitou o desempenho da União nos últimos dez anos não é um problema se a resolução fôr acordada por todos.<br /><br />A distribuição menos desigual dos saldos nacionais de poupança e de endividamento com relação ao exterior de cada país dentro de UE pode ser acordada por todos. Desde que fiquem asseguradas duas coisas: (i) um julgamento mais conforme sobre as perspectivas de risco relativo das dívidas nacionais e (ii) o crédito «subsidiado» da retoma económica.<br /><br />O problema que para mim assume proporções cada vez maiores não é porém europeu. É a segunda fase da crise que ora se avizinha. Que foi uma crise financeira global de dívida privada. E que por causa da subsequente «nacionalização» de muitos incumprimentos privados ameaça tornar-se numa crise financeira global de dívida pública.<br /><br />Seria muito triste ver a UE incapaz de resolver internamente a dificuldade da distribuição desigual dos saldos nacionais de poupança e de endividamento perante a ameaça duma segunda crise financeira global.<br /><br />É nestas circunstâncias que se põe a questão de saber se há uma solução para Portugal no contexto duma união monetária. De saber se há uma solução simples para Portugal abandonar o acordo actual e enveredar por um novo curso sem perda de soberania económica e financeira (e política, também) e sem custos económicos proibitivos.<br /><br />O ajustamento económico e financeiro vai sempre determinar custos substanciais porque os desajustamentos foram muito substanciais. Que num país já de si tão desequilibrado em termos da distribuição interna dos rendimentos vai obrigar necessariamente a contribuições também desequilibradas para um tal ajustamento.<br /><br />Por isso, a única solução útil para Portugal é a que assegura a presença do país no patamar mais avançado do sistema monetário internacional que vai suceder ao que saiu do Plaza Accord. Mas duvido que haja alguém verdadeiramente interessado em saber qual é essa solução.<br /><br />Obrigado.<br /><br />FAnonymousnoreply@blogger.com