terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Ainda a reforma do Estado

Vale a pena ler a intervenção do representante da Suécia do equivalente do nosso Conselho de Finanças Públicas para perceber que um dos nossos mais graves problemas está na confiança que temos nas instituições (vale a pena ver as páginas 34 e 35 das apresentações).
Aconteceu esta terça-feira na conferência promovida pelo Banco de Portugal, Fundação Calouste Gulbenkian e Conselho de Finanças Públicas.

Por muita boa vontade que exista em mudar o Estado e o país, sem maior confiança nos políticos, nos governos, enfim, nas organizações do país, muito pouco se poderá fazer. (Lamento ser tão pessimista mas tudo isto vem apenas dar razão aos que pensam que a única acção com efeitos no curto prazo será a da restrição financeira, aquela que obrigou o Estado, mal ou bem, a olhar de frente para os seus problemas financeiros).
 

4 comentários:

Многие пользователи disse...

do tal estado têm tanta con fiança que o Banco de Portugal as finanças e a gulbenkian andam de mãos dadas en con ferências

e quem pagou o quê a quem e porquê?
ao menos os salgadinhos estavam bons

uma vez en 85 comi uns que custavam 7 contos e quinhentos cada tosta
também tinha uma fundação um dos muitos bancos públicos de então uns gabinetes de ministérios vários e uma universidade

100 pessoas a serem servidas, 20 a servir e a servir-se
cousa pouca 15 mil contitos com direito a dossier dentro de um arquivador verde e branco

inscrição na con ferência con gresso ou ucal acho que orçava os mil e quinhentos
era o valor da propinante mais 50% ache

o estado reforma-se? quando?

Jagganatha disse...

Sinceramente o estado mais novo do que o velho estado que era semi-novo, arreformar-se aos 39 anos

ao menos a nossa socióloga arreforma-se aos 48 e tirou o mestrado en 2008 para arreformar-se mestrada como o estado nosse mestre

Contas feitas, a presidente remete o cálculo do valor da sua reforma para o início da sua carreira, em 1986, ano em que começou a trabalhar na Associação de Municípios do Distrito de Setúbal, como secretária do então coordenador Carlos de Sousa. Ana Teresa Vicente tinha então 20 anos de idade.

Em 1987 passa a trabalhar na Confederação Cooperativa Portuguesa, onde exerce funções de apoio à coordenação e, mais tarde, de secretária-geral.

Em Setembro de 1992, integra os quadros da empresa Marpe Abengoa com funções ligadas à direcção comercial e à comunicação institucional – a Abengoa, empresa que opera no ramo das instalações técnicas especiais em Espanha, tinha entrado na estrutura do capital social da Marpe, com uma participação maioritária, em 1986.

Do currículo de Ana Teresa Vicente constam, a título individual, como socióloga, projectos na área de estudos de opinião e sondagens.

O ingresso no mundo autárquico começa a 7 de Fevereiro de 1994, quando toma posse como adjunta do então presidente da Câmara Municipal de Palmela, Carlos de Sousa, a mesma pessoa que tinha assessorado em 1986. Três anos depois, em 1997, é eleita vereadora em Palmela, chegando a assumir o cargo da vice-presidência.

O mandato que termina neste ano é o último que pode exercer. O primeiro começou depois das autárquicas de 2001. A autarca é mestre em Ciências Actuariais e licenciada em Sociologia pelo Instituto de Ciências do Trabalho e da Empresa.

iseg's de estados reformatórios

e tante observatório de risco mercury free...

e bossemecê nã tem fé nos usuários do état ai arreforma-se arreforma-se nem que seija à egípcia

ê já juntei umas duas toneladas de calcários e granitos em calhaus afiados

ASMO LUNDGREN disse...

Lamento ser pessimista, mas tudo isto tem falta de vírgulas, sendo esse o principal problema do estado-noção sucia all,é que uma vírgula em 10,000,000 de dólares, ou em 200,000,000,000 de eurros faz toda a diferença.
Já em cruzeiros, cruzados, notas de 1000 contos de réis ou de novos escudos von zimbabuébué, já não faz muita.
O Japão aguenta-se?
Isse queria agente saber...
Putocale já agente sabe que aguenta, com sorte aguenta até 2020 o que é bom que só tenho agendas com 201_

Tá na laethanta saoire thart-Cruáil an tsaoil disse...

o mais interessante ou digamos falsamente extraordinário pois repete-se continuamente, é o aparecimento de cultos económicos revolucionários cujo objectivo não é reformar o estado ou mudá-lo, mas destrui-lo pois têm fé que algo de bom surgirá da extinção desse mesmo estado que os suprime e oprime by sub-prime per optimus prime...

Os protestos sem fim e as greves gregas ou greco-egípcias
ou greco-cartaginesas que têm como fim não reformar a economia mas destrui-la para a fazer renascer em planos quinquenais ou por graça do profeta são de certo modo compreensíveis

Mas os protestos que não têm outro objectivo senão o de derrubar o estado, não para o substituir mas simplesmente para que o estado desapareça, tem a ver mais com uma mística de poder individual, egotista, detestar quem detem o poder é normal, querer lynch mobs purificadoras e reformadoras idem, já é um sinal de desagregação social o estado alienar os seus súbditos de tal modo que estes apenas se querem livrar dele...